sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tatuagem par ou ímpar??? :)

Estava dando uma olhada em alguns sites de tatuagem e me deparei com essa pergunta clássica... risos. Acho q todo mundo já ouviu falar nessa coisa de q tem q ser número ímpar e blá blá blá, mas eu não sabia onde surgiu isso. Agora sei e resolvi compartilhar com vcs ;)

A propósito, o fato de eu querer fazer outra tattoo não tem nada a ver com isso ok?! kkkkkkkkkkkkkk

Bjos e um ótimo fim de semana!


Tatuagem par ou ímpar?

Mesmo quem não tem uma tatuagem já ouviu falar sobre essa lenda de tatuagem par ou ímpar, opiniões se dividem a respeito dessa lenda, enquanto alguns são mais mitológicos e relacionam esse fato ao número (666) outros preferem acreditar em histórias contadas pelos precursores da tatuagem artística, os marinheiros. A relação com o número 666 vem desse número ser uma sequência de 3 números e representar o número da besta, na maioria das vezes quem acaba de fazer uma tatuagem, tem a preocupação de não figurar entre os desfavorecidos, e diz: "Logo farei outra pois tatuagem em número ímpar dá azar".
Os marinheiros contavam que certa vez um navio de piratas naufragou e todos aqueles que possuíam tatuagens em números ímpares morreram, isso causou muito temor entre os viajantes do mar e por conhecerem diversas nações disseminaram essa lenda.


Particularmente conheci um tatuador no início dos anos 80, precisamente em 1982 quando comecei a tatuar, ele se chamava "Dock", seu estúdio chamava-se "Eletric Tattoo Studio" ficava em Copacabana. Esse cara tatuou por anos em "New Orleans" EUA. New Orleans é uma cidade portuária onde no início da era "Tatuagem artística", ou seja, a tatuagem feita com maquina elétrica surgiu, foram ali também que surgiram os primeiros estúdios de tatuagem, porém isso não foi muito bom para a imagem da tatuagem, pois naquela região concentravam-se grande número de bordeis, consequentemente prostitutas passaram a ser as primeiras mulheres a terem tatuagem. Voltando a lenda da tatuagem par ou ímpar, conta meu amigo Dock que os tatuadores de New Orleans, devido a baixa procura por novas tatuagens, começaram a espalhar uma lenda. Essa lenda dizia que certa vez um navio de piratas naufragou e nesse naufrágio sobreviveu somente os piratas que possuíam tatuagens em número par, no intuito de quem tivesse somente uma tatuagem fizesse mais uma para sair do misticismo, e assim eles fariam mais uma tatuagem naquela pessoa e aumentaria a clientela.
Tamanho foi o êxito dessa estratégia de marketing que após algum tempo lançavam rumores que quem havia morrido na realidade eram os piratas com tatuagens de número par, e assim se dava início ao ciclo novamente. Eu lhes digo, essa história de tatuagem par ou ímpar é pura superstição, algo que não devemos encarar com seriedade, já vi muitos clientes chegarem em minha loja e fazerem uma tatuagem pelo simples fato de terem ouvido alguém lhe dizer que tatuagem ímpar dá azar, assim como já chegaram clientes que fizeram uma nova tatuagem por terem lhe dito que tatuagem par traria mau agouro, eu lucro com isso mas recomendo que deixem de lado essa questão, faça uma tatuagem somente se você estiver afim do desenho, essa relação par ou ímpar é a mesma coisa de discutir o sexo dos anjos, falando nisso... um anjo é masculino ou feminino??? :)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

...

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor! Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva. Mas que esbarram na dificuldade de se tornarem bonitos. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Amores verdadeiros, eternos, de repente se percebem ameaçados apenas e tão-somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, eqüidade, equiparação, sem atinar que quem está sem razão talvez esteja vivendo um momento no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é perigoso: em geral enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas quase sempre na hora errada. Amar bonito é saber a hora de Ter razão. E é saber Ter razão.

Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas o que é exigido por suas partes necessitadas, quando, talvez, dele devesse pouco esperar, para valorizar devidamente tudo de bom que ele pode trazer. Quem espera demasias sofre, e , sofrendo, deixa, igual, irmão, criança. Sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomenda-se: encabulamento; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível, com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”; arquivar as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando de quem deixou de manifestá-la.

Não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo, principalmente de tudo o que você teme: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente

Jogue pro alto todas as jogadas, estratégias, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido); seja apenas você, no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como quando esperava Papai Noel e temia vê-lo. Revivendo os carinhos que intuiu em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou amar fazendo bonito (a ordem das frases não altera o produto). O seu amor precisa ser tudo o que você é, e, nunca: deixaram, consegui, soube, pôde ou foi possível.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe, pois, com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do próprio amor e só assim tentar fazer o seu amor feliz.